Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Hebreus 4:12

sábado, 19 de novembro de 2011

Paulo Leivas Macalão (P.L.M.)



Nasceu na cidade de Livramento, RS, a 17 de setembro de 1903. Filho do general João Maria Macalão e de D. Joaquina Jorgina Leivas Macalão. Recebeu sua educação inicial no Colégio Batista, no então Distrito Federal, e completou seu curso colegial no Colégio D. Pedro II.  Era desejo de sua família que seguisse a carreira militar, e ele concordava, pois estava resolvido a entrar mesmo no Colégio Militar de Realengo, para seguir a carreira de seu pai. O curso de sua vida, no entanto, estava sendo orientado por Deus, Converteu-se em 5 de abril de 1924, sendo batizado a 3 de novembro do mesmo ano. Por essa razão, deixou de lado a carreira militar e dedicou-se à tarefa de expressar o seu amor à causa evangélica, seguindo o glorioso ideal de ganhar almas para o reino de Deus. Não foi fácil para o jovem Paulo seguir os passos iniciais de sua nova carreira, porque encontrou os primeiros obstáculos entre os seus. Sua família, sentindo que este era o seu destino e que esta era a vontade de Deus, cedeu diante da fé inabalável do jovem crente.
Paulo Macalão começou sua campanha de evangelização nos subúrbios da zona rural, passando por Realengo, Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Marechal Hermes, bem como nos arredores do Estado do Rio de Janeiro, como Petrópolis e Niterói.
Os resultados não demoraram a chegar: um número de congregações foi estabelecido com o fim de salvar aqueles que estavam sem esperança, jazendo na incredulidade, levando-os à segurança da fé.
A 17 de agosto de 1930, o missionário Gunnar Vingren, que era o pastor da igreja no Rio de Janeiro, aproveitando a visita ao nosso país do missionário Lewi Pethrus, da Suécia, consagrou Paulo Leivas Macalão ao ministério da Palavra de Deus.
Bangu foi a localidade escolhida para seu trabalho evangelístico e para a construção do primeiro templo das Assembléias de Deus no Distrito Federal. Esta igreja ficava na rua Ribeiro de Andrade, 65, onde a 17 de janeiro de 1934, casou-se com Zéliz Brito, nascendo-lhe o único filho, Paulo Brito Leivas Macalão, hoje pastor em Caldas Novas, GO. Mas tarde o trabalho foi transferido para Madureira, bairro em que se estabeleceu a sede da igreja. De lá, espalhou-se para outros Estados, como Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Espírito Santo e, também, Brasília, quando do início da nova Capital Federal.
Por muitos anos, o pastor Macalão foi conselheiro da Sociedade Bíblica do Brasil, e Conselheiro Vitalício da CPAD. Foi presidente do Instituto Bíblico Ebenézer; da Convenção Nacional dos Obreiros de Madureira, e do Conselho Fiscal da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil.
Ainda por longo tempo, foi membro do Comitê Internacional que planeja as Conferências Mundiais Pentecostais, em Dallas, Texas, representando o Brasil, quando teve ocasião de fazer vibrante pregação.
Visitou igrejas na Inglaterra e na Suécia, inclusive a Igreja Filadélfia em Estocolmo. Em Springfield, Missouri, quando da sua visita oficial à Sede Central das Assembléias de Deus na América do Norte, foi ali diplomado.
Recebeu também o título de cidadão do antigo Estado da Guanabara.
Corrigiu e ampliou a Harpa Cristã em sua última edição.
Passou a estar com o Senhor no dia 26 de agosto de 1982, aos 79 anos de idade.
Não é possível avaliar o trabalho desenvolvido pela AD em Madureira, que cresce a cada momento em todo o Brasil, mas uma estatística aproximada apontaria cerca de 2500 pastores, 5000 evangelistas, 8000 presbíteros, 11000 diáconos, mais de 3500 igrejas, mais de 3000 congregações, com um total de aproximadamente 3.500.000 membros.

FONTE: História das Assembléias de Deus no Brasil, CPAD, 2ª edição, 1982.

sábado, 27 de agosto de 2011

Lições da vida de Gideão




Lições da vida de Gideão
Depois da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais "não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo ciclo: Œ O povo obedecia a Deus por algum tempo e,  depois, afastou-se dele. Ž  Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse.  Quando o povo se arrependia e pedia libertação,  Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos. O povo resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de novo, o ciclo. Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em Juízes, capítulos 6, 7 e 8. Da vida dele, podemos aproveitar muitas lições valiosas.

Homem valente ou homem tímido?

Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: "O Senhor é contigo, homem valente" (Juízes 6:12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase "homem valente". Ele entrou diretamente numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Juízes 6:14). Isso não! Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso.
A força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal: o pecado. Dependemos de Deus e de sua graça (Efésios 2:8-9). Paulo disse: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Os homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.

"Eu estou contigo"

Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: "Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Juízes 6:36-38). Na noite seguinte, ele fez ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Juízes 6:39-40). Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória iminente (Juízes 7:9-15). Terceiro, Deus afirmou sua presença através de promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão de Gideão (Juízes 6:16; 7:7,22; 8:10-12). As demonstrações de Deus foram convincentes. Gideão foi convertido!
A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas. Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), foi lhe dado o nome Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um lugar para nós na presença de Deus (João 14:1-4). Ele prometeu fazer morada naqueles que o amam (João 14:23).

A missão começa em casa

Uma vez que Deus chamou a atenção de Gideão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu o significado de seu ato e o defendeu. Um "deus" que não consegue se defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa história.
A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e honrar aos pais (Efésios 6:1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7; Tito 2:4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor (Deuteronômio 6:6-7; Efésios 6:4). Um dos alvos de cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Josué 24:15).

Deus dá a vitória

Chegou o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.
Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua freqüência, ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde, etc.)
Mas, os verdadeiros servos de Deus não desviarão para tais caminhos errados. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).

Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro

Gideão e sua banda de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do Senhor.
A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.
Gerações antes, Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué 24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).

Bons homens tropeçam

Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.
Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo (1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).

Conclusão: a grandeza de Gideão

Gideão será lembrado eternamente como exemplo de fé (veja Hebreus 11:32). A grandeza desse homem não se encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua auto-confiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem sobre seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um grande homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias ao seu povo. Como Gideão disse: "O Senhor vos dominará" (Juízes 8:23).

domingo, 7 de agosto de 2011

“se alguém está em Cristo, nova criatura


A Bíblia diz que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17) Muitos tem se martirizado por causa do seu passado, passando anos e anos com aquela dor dentro de si, sem paz e sem felicidade. Mas Cristo disse: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36) Como podemos ser livres se não colocamos Cristo no nosso coração? Cristo é o Único que pode curar o nosso íntimo. Muitos vivem doentes em seu interior, sofrendo de angústia, depressão, amargura, medo e outros males. O maligno geralmente ataca a pessoa na área sentimental, procurando se infiltrar na mente, porque ele é acusador do passado. Mas Cristo veio desfazer as obras do diabo. Não deixe que nada venha atingir a sua mente, mas que você possa lutar contra os maus pensamentos e sentimentos negativos que procuram sempre te fazer lembrar de coisas tristes do passado. Isto só traz amargura, tristeza e não resolve nada. Para conseguir superar toda a mágoa que está dentro do seu íntimo, é necessário deixar que o Senhor faça tudo novo na sua vida. Disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.”(João 10:10) Só em Cristo temos o refrigério para a nossa alma. Tomar posse dos nossos sonhos é como se fosse uma etapa da vida. Eu não sei em qual etapa da vida você está, nem que tipo de tribulação você está passando, mas Paulo diz em Romanos 5:3 a 5, para nos gloriarmos nas tribulações, pois produz a paciência, e com isso nos fortalecemos na fé e no Senhor. Você pode ser curado no íntimo do seu coração, entregando todos os teus caminhos ao Senhor, crendo que Ele tudo fará. (Salmos 37:5) Só Ele pode tirar as cicatrizes do seu passado e você se tornará uma pessoa bem mais feliz!
Amém????

terça-feira, 21 de junho de 2011

Centenário das Assembleias de Deus é lembrado na Câmara de Nova Andradina

/06/2011 - 14:22
Centenário das Assembleias de Deus é lembrado na Câmara de Nova Andradina
Adriano menciona que a Assembleia de Deus no Brasil chega aos 100 anos como a maior denominação Pentecostal do Mundo
AmpliarLembrando o centenário das Assembleias de Deus no Brasil, o presidente da Câmara de Nova Andradina, Adriano Palopoli, encaminhou moção de parabenização às Igrejas Assembleia de Deus. As moções foram encaminhadas aos pastores Wilson José (Assembleia  de Deus Belém), Giroldo Barbosa (Assembleia de Deus Ministério de Madureira), Daiçon de Assis Campeiro (Assembleia de Deus de Presidente Epitácio em Nova Andradina), Silvano da Silva (Assembleia de Deus Ministério de Piracicaba em Nova Andradina), Bispo Manoel Ferreira (Presidente da Convenção Nacional da Assembleia de Deus do Ministério de Madureira), Pastor José Wellington Bezerra da Costa (Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus), Pastor Eliel Araújo Alencar (Presidente da Convenção Regional do Ministério de mato grosso do sul), e ao Pastor Antônio Dionísio da Silva (Presidente da Convenção Estadual da Assembleia de Deus do Ministério da Missão).
Na moção, Adriano menciona que a Assembleia de Deus no Brasil chega aos 100 anos como a maior denominação Pentecostal do Mundo. “ Em Nova Andradina, essa igreja se apresenta como coluna mor, desempenhando papéis na evangelização, prestação de serviços assistenciais, participando efetivamente para o crescimento de nossa gente, com seus templos suntuosos”, afirma.

sábado, 4 de junho de 2011

Enfrentamos as adversidades com Fé

 Enfrentamos as adversidades com Fé

A maioria dos crentes, quando atingidos pela adversidade, perde a tranquilidade e a alegria. Vão ficando amargurados, angustiados, preocupados e acabam desenvolvendo uma "vida cristã" adubada pela revolta contra Deus e o próximo, incapazes de compreensão e perdão.

     Alguns deixam suas emoções estrapolar e tornam-se  intransigentes e insuportáveis.

     Mais a Bíblia diz que o apóstolo Paulo apesar do "espinho na carne" (2CO12:1-10) contribuir para que ele fosse uma pessoa amarga, com ele ocorria o contrário, ele não perdeu a alegria, antes aprimorou ainda mais o seu lado otimista de ver a vida.  Isso porque ele, não perdeu a  capacidade de acreditar que Deus é Poderoso para tornar suas experiências dolorosas em "marco"  de crescimento em sua vida espiritual.

     Somos semelhantes ao Apóstolo Paulo, todos nós padecemos com um "espinho na carne", que são as circunstâncias difíceis e dolorosas que enfrentamos ao longo da vida. Quando uma circunstância supera nossa capacidade de solução, quando não obtemos resposta à oração, como no caso de Paulo, é porque Deus considera mais conveniente para nos manter-nos  nessa situação.

     Mais é apenas por um pouco de  tempo, pois, Deus honra a nossa fé e nos dá a vitória.

     Pois o que nos dá a benção é a graça de Deus. A Paulo Ele disse: " A minha graça te basta" E conosco não é diferente.

sábado, 21 de maio de 2011

História da Assembléia de Deus no Brasil



    “[...] Pouco tempo depois de Gunnar Vingren participar de uma convenção de igrejas batistas em Chicago, essas igrejas que aceitavam o Movimento Pentecostal, ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.
    Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estavam guiando numa mesma direção, isto é, o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho à terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.
    Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend, Indiana (EUA). Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou através de uma mensagem profética que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do norte do Brasil”. (Adaptado de “História das Assembléias de Deus, Emílio Conde – CPAD”).

Daniel Berg e Gunnar Vingren: missionários suecos fundadores da Assembléia de Deus no Brasil

Primeiro templo da
Assembléia de Deus no Brasil
    No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.
    A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século XX, especialmente na América do Norte.
    Os participantes deste reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.
    Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas, que não as suas originais, quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais, tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas, também aconteceram.
    Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso, e até social, do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista – ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911, foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.

Segundo templo da
Assembléia de Deus no Brasil
    O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
    Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
    Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

Fonte: CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus (www.cpad.com.br)
Daniel Berg e Família

Gunnar Vingren e Família